O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou de volta à Suprema Corte um inquérito contra o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que tramitava na Justiça Eleitoral de São Paulo. Em 2019, o próprio Moraes havia determinado o envio do caso para o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo). O inquérito investiga denúncia do MPF (Ministério Público Federal) de que Kassab teria recebido propina da JBS por duas vezes: R$ 350 mil com uso de notas fiscais falsas e R$ 28 milhões em troca de apoio político do PSD ao PT nas eleições de 2014….
Os indícios são de crimes que incluem a prática de recebimento de vantagens indevidas e caixa 2. A investigação resulta dos acordos de delação premiada entre o MPF e o empresário Wesley Batista e o ex-diretor da J&F Ricardo Saud, no âmbito da Operação Lava Jato. Ao remeter o caso à Justiça Eleitoral de São Paulo, em 2019, Moraes justificou que seria “competência da Justiça Eleitoral apreciar a matéria e julgar os crimes eleitorais e os comuns” que envolviam Kassab, uma vez que ele não era mais ministro da Ciência e Tecnologia, cargo que ocupou durante a gestão do presidente Michel Temer (MDB)…
FONTE PODER360